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Amazonas

IBGE: 50,2% dos domicílios do Amazonas não tem acesso à esgoto ou fossa séptica ligada à rede geral de esgoto

A pesquisa revela que no período de 2019 a 2023, houve uma ampliação de 2,3% no acesso à rede geral de esgotamento sanitário no Amazonas.

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Escoadouro dos dejetos ocorre de forma rudimentar. (Foto:Reprodução)

O Amazonas tem mais da metade (50,2%) dos domicílios sem acesso à rede geral de esgoto ou fossa séptica ligada à rede geral de esgoto. O serviço é utilizado por 49,8% dos domicílios do estado, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD): Características dos domicílios e moradores, divulgada nesta sexta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados mostram ainda o investimento na ampliação na rede de esgoto no Amazonas no período de 2019 a 2023. Os indicadores revelam que em 2019 havia 47,5% domicílios com acesso à rede geral de esgoto e, em 2023, o percentual chegou a 49,8%. Uma ampliação de 2,3% .

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Em situação urbana, o Amazonas tem 56,8% dos domicílios com acesso à rede geral ou fossa séptica ligada à rede geral de esgoto. O percentual de 43,2 dos domicílios utiliza outras formas de escoadouro dos dejetos provenientes do banheiro ou sanitário, como despejo em fossa rudimentar, valas, rios ou córregos.

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Menos de 10% dos domicílios rurais tem acesso à rede geral de esgoto

Em 2023, 98,1% dos domicílios do Brasil tinham banheiro de uso exclusivo, e, em 69,9%, o escoamento do esgoto era feito pela rede geral ou fossa séptica ligada à rede geral. Em áreas urbanas, 99,4% dos domicílios dispunham de banheiro de uso exclusivo e 78,0%, acesso à rede geral de esgotos.

Já entre os domicílios em situação rural, 88,4% tinham banheiro de uso exclusivo, enquanto em apenas 9,6% o escoamento do esgoto era feito pela rede geral ou fossa séptica ligada à rede geral.

A proporção de domicílios com acesso à rede geral de esgotos registrou diferenças regionais mais acentuadas: as regiões Norte e Nordeste apresentaram as menores coberturas, com 32,7% e 50,8%, respectivamente; na Região Sudeste registrou-se a maior, com 89,9%; e as Regiões Sul e Centro-Oeste, por sua vez, alcançaram 68,3% e 61,1%, respectivamente.

“É importante salientar a diversidade observada nas áreas rurais existentes no Brasil quanto a esses aspectos. A cobertura de alguns serviços de saneamento básico é factível em áreas rurais no entorno de centros urbanos, enquanto em áreas mais isoladas ou com baixa densidade populacional pode ser necessária a busca por soluções localizadas ou individuais, como a instalação de fossas sépticas não ligadas à rede coletora e o uso de poços artesianos para o abastecimento de água”, contextualiza o analista.


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