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Brasil

Manaus é a capital com maior taxa de casos de HIV por 100 mil habitantes, aponta Ministério da Saúde

Em relação às capitais, as maiores taxas foram observadas em Manaus (63,6), Florianópolis (62,0), Boa Vista (59,3), São Luís (58,7) e Belém (53,9).

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Em 2023, foram notificados 46.495 casos de infecção pelo HIV no país. Desses, 16.134 (34,7%) ocorreram no Sudeste, 12.486 (26,9%) no Nordeste, 7.619 (16,4%) no Sul, 5.952 (12,8%) no Norte e 4.304 (9,3%) no Centro-Oeste. No mesmo ano, a taxa de detecção nacional foi de 21,8 casos por 100 mil habitantes. Em relação às capitais, as maiores taxas foram observadas em Manaus (63,6), Florianópolis (62,0), Boa Vista (59,3), São Luís (58,7) e Belém (53,9).

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manaus-e-a-capital-com-maior-t

manaus-e-a-capital-com-maior-tOs dados são do último boletim epidemiológico, de 2023, divulgado pelo Ministério da Saúde. As maiores taxas (casos por 100 mil habitantes) foram observadas na Região Norte (31,5), seguida das regiões Centro-Oeste (25,8) e Sul (25,1).

Em 2023, o ranking das Unidades da Federação (UF) referente às taxas de detecção de aids (casos por 100 mil habitantes) mostrou que os estados de Roraima (41,5), Amazonas (32,5), Pará (26,2), Santa Catarina (25,8), Rio Grande do Sul (24,4), Rio de Janeiro (24,3), Amapá (24,0), Mato Grosso do Sul (23,5) e Mato Grosso (23,3) apresentaram os maiores valores.

Além disso, observou-se que outras quatro UF mostraram taxas superiores à nacional (de 17,8 casos/100 mil habitantes). Minas Gerais foi o estado com a menor taxa, 11,5 casos/100 mil habitantes. Entre as capitais, Brasília apresentou a menor taxa de detecção de aids, 14,1 casos/100 mil habitantes, enquanto Boa Vista e Manaus tiveram as maiores taxas, 50,4 e 48,3 casos/100 mil habitantes, respectivamente, em 2023.

O Boletim apontou que a taxa de mortalidade por Aids no Brasil foi a menor em uma década. A taxa em 2023 foi de 3,9% óbitos (10.338), a menor desde 2013, ano do início da série histórica. No entanto, houve um aumento de 4,5% nos casos de HIV em comparação a 2022, resultado de um aumento da detecção de casos, segundo a pasta, ligado ao fato de algumas pessoas se testarem pela primeira vez.

Quanto ao perfil das pessoas que concentram a maioria dos casos de infecção pelo HIV em 2023, os dados apontam que 70,7% foram notificados em pessoas do sexo masculino, 63,2% em pessoas pretas e pardas e 53,6% em homens que fazem sexo com homens.

A faixa etária com mais casos (37,1%) é a de 20 a 29 anos de idade. No ranking de casos, Boa Vista (RR), Manaus (AM) e Porto Alegre (RS), apresentam taxas de detecção de 50,4%, 48,3% e 47,7%, respectivamente.

Mortalidade

Desde o início da epidemia de aids (1980) até 31 de dezembro de 2023, foram registrados no Brasil 392.981 óbitos tendo o HIV ou aids como causa básica. O maior percentual desses óbitos ocorreu na Região Sudeste (55,6%), seguida das regiões Sul (18,0%), Nordeste (15,0%), Norte (6,0%) e Centro-Oeste (5,5%), conforme a Tabela 30.
Em 2023, a distribuição dos 10.338 óbitos foi de 37,8% no Sudeste, 24,3% no Nordeste, 18,3% no Sul, 12,3% no Norte e 7,4% no Centro-Oeste.

Entre 2013 a 2023, observou-se uma redução de 32,9% no coeficiente padronizado de mortalidade por aids no Brasil, que passou de 5,7 para 3,9 óbitos por 100 mil habitantes. Essa queda foi registrada na maioria das UF, exceto em quatro estados, que apresentaram aumento nos coeficientes: Roraima (21,2%), Sergipe (14,7%), Alagoas (6,9%) e Rondônia (2,2%). Nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, todas as UF registraram queda no coeficiente de mortalidade.


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