Amazonas
Editorial – Mais um capítulo vergonhoso na Saúde do Amazonas
A saúde pública do Amazonas, que já vive um caos, enfrenta agora mais um capítulo vergonhoso.
O governo Wilson Lima contratou a organização social Agir, de Goiânia, para gerenciar os maiores hospitais do estado – o 28 de Agosto e o Dona Lindu.
Uma contratação que já nasce cercada de suspeitas e denúncias.
Essa OS, a Agir, não chega como solução. Chega cheia de questionamentos.
Em Goiás, onde já atua, é alvo de várias denúncias, incluindo desvio de recursos e falta de transparência na gestão. Aqui, vai administrar contrato bilionários. Bilionário!
Estamos falando de mais de R$ 2 bilhões dos cofres públicos, enquanto faltam remédios, profissionais e segurança nos hospitais.
A própria contratação foi apressada, com o governo ignorando alertas do Tribunal de Contas do Estado e denúncias de deputados da oposição. Tudo feito sem o mínimo de cuidado e transparência.
Parece até que a prioridade não é melhorar a saúde do povo, mas engordar os bolsos de quem já vive de negócios obscuros.
É revoltante ver uma gestão que deveria cuidar da saúde da população insistindo em entregar a saúde pública para empresas com histórico duvidoso.
Os hospitais estão sucateados, os profissionais sobrecarregados, e quem paga a conta disso é a população, que já não aguenta mais tanto descaso.
O governo Wilson Lima deve explicações claras sobre essa contratação. A sociedade precisa de transparência, fiscalização e justiça.
O dinheiro público não pode ser tratado como se fosse um recurso privado. A saúde é um direito fundamental, não um balcão de negócios.
E aqui no 18 Horas, vamos continuar acompanhando e cobrando.
Porque o povo do Amazonas merece respeito, merece uma saúde de qualidade, e não ser tratado como figurante nesse filme de corrupção e descaso.
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