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Amazonas

Amazonas registrou 49.263 casos de malária de janeiro a setembro de 2024, aponta Fundação de Vigilância em Saúde

Agosto foi o mês que registrou o maior número de registros da doença em 2024: 6.591 casos.

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), divulgou, nesta terça-feira (12/11), o Boletim Epidemiológico de Malária no Amazonas, referente ao período de janeiro a setembro de 2024. No período, foram registrados 49.263 casos de malária no Amazonas.

O boletim está disponível no site da FVS-RCP (www.fvs.am.gov.br) e é divulgado nesta terça-feira. “Damos transparência aos dados e reforçamos a prevenção. Diante do diagnóstico positivo, iniciar o tratamento de forma imediata”, afirmou a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim.

De acordo com o diretor de Vigilância Ambiental da FVS-RCP, Elder Figueira, o Amazonas apresenta casos de malária ao longo do ano com sazonalidade para o período entre junho e outubro. “A malária é uma doença que pode acometer a mesma pessoa mais de uma vez. Por isso, divulgamos o cenário e alertamos para manutenção da vigilância”, disse.

Na FVS-RCP, o Programa Estadual de Controle da Malária reforça os programas municipais de enfrentamento à doença dos 62 municípios do Amazonas. Entre as ações está a entrega de equipamentos, como veículos e inseticidas ao interior do estado. No enfrentamento, a Fundação atua, ainda, na capacitação contínua para o avanço das estratégias de controle e eliminação da doença.

Segundo a FVS-RCP, em 2024, foram distribuídos, aos municípios do Amazonas, 20 pickups, 45 motocicletas, 321 bombas de borrifação e 120 microscópios e 480 balanças de peso corporal, voltadas para o enfrentamento da malária e arboviroses (dengue, zika e chikungunya) no Amazonas.

Esta edição do boletim epidemiológico de malária destaca que agosto foi o mês que registrou o maior número de registros da doença em 2024: 6.591 casos. A espécie parasitária predominante no Amazonas é a Plasmodium vivax (84,4%). A maioria dos casos dos casos é registrada em área rural (43,5%) e indígena (40,4%).

A malária é transmitida ao homem pelo sangue, geralmente através da picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por Plasmodium. Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia, aumento do baço e, por vezes, delírios. Em caso suspeita, buscar unidade de saúde para realização de diagnóstico.

A população reforça a prevenção da malária quando faz uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas e janelas, além do uso de repelentes.

O dia 6 de novembro é o Dia da Malária nas Américas, data estabelecida para reforçar a conscientização sobre os perigos da malária para a população, profissionais e gestores de saúde.


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