Servidores federais pleiteiam criação de piso salarial unificado de R$ 6.802

Em uma tentativa de garantir melhores condições financeiras, a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) se prepara para apresentar, em novembro, uma proposta de criação de piso salarial unificado do funcionalismo. O encontro com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) está agendado para o dia 21 e lá serão discutidos planos de cargos e carreiras para os servidores.
A proposta de piso salarial apresentada pela Condsef/Fenadsef é de R$ 6.802,88, conforme referência do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A entidade destaca que atualmente 28% dos servidores ativos e 42% dos aposentados recebem valores inferiores a essa quantia.
Equidade
Além da criação do piso, os representantes dos servidores também pleiteiam uma série de medidas para equilibrar a remuneração no serviço público. Entre elas, a limitação da relação entre os menores e maiores salários, que não deveria ultrapassar seis vezes.

Outros tópicos a serem discutidos incluem a implementação de um teto salarial alinhado ao dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), estratégias para corrigir distorções salariais, e a defesa da manutenção de cargos de nível médio e auxiliar.

Insatisfação
Essa iniciativa surge em um contexto de incertezas e descontentamentos, após o governo federal encerrar mesas de negociação sobre reajustes salariais.
De acordo com o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, enviado ao Congresso Nacional em agosto, o aumento salarial dos servidores do Poder Executivo deve impactar o orçamento em R$ 16,8 bilhões no próximo ano.

Com informações do site Extra