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Amazonas

Rio Negro deve alcançar o recorde de vazante nesta sexta-feira (04/10): cota está a 7 centímetros da maior seca, em 2023, aponta Porto de Manaus

O rio está secando 14 centímetro por dia, na média dos últimos três dias, e o recorde deverá ser batido nas próximas 24 horas, de acordo com a média do Porto de Manaus.

O rio Negro, em Manaus, deve bater o recorde de vazante dos últimos 122 anos nesta sexta-feira (04/10). A cota atingiu nesta quinta-feira (03/1) 12,77 metros (m), apenas 7 centímetros acima da marca recordista do ano passado, de 12,70 m. Como o rio está secando 14 centímetro por dia, na média dos últimos três dias, o recorde deverá ser batido nas próximas 24 horas, de acordo com a média do Porto de Manaus.

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O nível do rio Negro, em Manaus, alcançou a cota de 13,19 metros na última segunda-feira (30/09), a segunda menor já registrada em 122 anos de medição, quando ficou a 49 centímetros (cm) da maior vazante, a de 2023.

De acordo com o Serviço Geológico do Brasil a previsão é que em 2024 a seca do Negro supere a de 2023. O rio vinha descendo em média 19 centímetros por dia.

O Rio Negro é o maior afluente do Rio Amazonas e um dos maiores rios do mundo em volume de água.

A estiagem no Amazonas afeta mais de meio milhão de pessoas, com cerca de 140.300 famílias de alguma forma atingidas pela descida extrema das águas. Todos os municípios do estado estão em situação de emergência.

Na semana passada, o coordenador nacional dos Sistemas de Alerta Hidrológico do Serviço Geológico Brasileiro (SGB) e pesquisador em geociências Artur Matos, alertou que as descidas da água do Nero estavam muito acentuadas em Manaus e, que se continuasse com a média de 19 cm por dia, em uma semana ultrapassar a marca histórica – que é de 12,7o m registrada em 2013. Segundo ele, nas próximas semanas, o Negro pode ficar abaixo dos 12 m e até ficar abaixo da cota de 16 metros.

Conforme o SGB, na maior parte da Bacia do Amazonas, os rios estão abaixo da normalidade para a época, e em algumas áreas, as cotas já atingiram os níveis mais baixos da história.


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