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Força Aérea Brasileira destruiu 35 embarcações e 16 aeronaves na Operação Catrimani II, em junho, na Amazônia

Em julho, mais de 50 prisões foram efetuadas e 451 aeronaves fiscalizadas. As ações resultaram na destruição de 35 embarcações, 187 acampamentos, 16 aeronaves, 499 motores, 28 pistas, 71 mil litros de combustível, entre outros itens.

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A Força Aérea Brasileira (FAB) informou, nesta quinta-feira (08/08) que a Operação Catrimani II finalizou mais um mês de atividades com foco na prevenção e repressão do garimpo ilegal, bem como no combate a crimes transfronteiriços e ambientais na Terra Indígena Yanomami (TIY).

Desde o início da operação, em 1º de abril, foram realizadas mais de 5 mil abordagens pelas Forças Armadas, em parceria com órgãos de Segurança Pública e Agências, articuladas com a Casa de Governo no Estado de Roraima, conforme a Portaria GM-MD N° 1511, de 26 de março de 2024.

Em julho, mais de 50 prisões foram efetuadas e 451 aeronaves fiscalizadas. As ações resultaram na destruição de 35 embarcações, 187 acampamentos, 16 aeronaves, 499 motores, 28 pistas, 71 mil litros de combustível, entre outros itens. Foram apreendidos, ainda, 44 armamentos, 26 antenas – que facilitavam atividades ilegais -, 643m³ de madeira e mais de 19 mil litros de combustível.

A operação contou, com o apoio de componentes e meios aéreos do Exército Brasileiro (EB), da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Marinha do Brasil (MB), além das Forças de Segurança e Agências Governamentais, como a Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Entre os dias 3 e 7 de julho, tropas de engenharia da Força Terrestre Componente do Comando Conjunto Catrimani II destruíram 11 pistas usadas por aeronaves do garimpo ilegal na região de Campos Novos, em ação coordenada com o Ibama. Em 7 de julho, uma operação conjunta com a PRF e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) resultou na inutilização de uma aeronave do garimpo ilegal na região de Mucajaí, utilizando helicópteros da PRF e do Exército Brasileiro (EB) para transporte dos agentes.

A Operação Catrimani II também realiza ações humanitárias e de assistência hospitalar para os povos indígenas e comunidades ribeirinhas na TIY. Em julho, os Navios de Assistência Hospitalar “Doutor. Montenegro” (U-16) e “Soares de Meirelles” (U-21) realizaram 1.152 atendimentos médicos e distribuíram 60 mil tipos de medicamentos.

Em 20 de julho, a missão “Xaraka II” (flecha, no dialeto Yanomami) destruiu dois garimpos ilegais na região de Waikás, próximo ao Rio Uraricoera, apreendendo 1,2 toneladas de cassiterita e diversos equipamentos. A operação contou com a colaboração da Casa de Governo em Roraima, militares do Destacamento de Operações Especiais da Marinha do Brasil (MB) e agentes da Força Nacional.

A Operação Catrimani II destaca a importância da coordenação entre as Forças Armadas, a Casa de Governo e diversas Agências de Segurança Pública no combate ao garimpo ilegal e atividades ilícitas, promovendo a proteção do meio ambiente e dos direitos dos povos indígenas, além de fortalecer a presença do Estado na região. A atuação conjunta beneficia a sociedade ao preservar os recursos naturais e garantir a segurança das comunidades indígenas, contribuindo para a sustentabilidade da Amazônia.


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