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Amazonas

AM: deputados criticam contrato de R$ 4 mi sem licitação com ONG de Brasília

Isso é absurdo, é um escárnio com a opinião pública. O estado tem técnicos qualificados para isso, mas precisamos ser socorridos por uma ONG de Brasília? É brincadeira”, disse o deputado Wilker Barreto.

O contrato sem licitação feito pelo Governo do Amazonas com a Organização Não Governamental (ONG) Movimento Brasil Competitivo (MBC), no valor de R$ 4 milhões, para fazer a reforma administrativa do Estado, desprezando o conhecimento dos servidores da Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Seplanct), recebeu críticas dos deputados estaduais Wilker Barreto (Podemos) e Dermilson Chagas (PP).

Wilker se disse “estarrecido”e disse que a atitude do governo é uma ‘brincadeira’, principalmente por não aproveitar os servidores qualificados do Estado. “Penso que já vi de tudo nesse governo, em seis meses. Isso é absurdo, é um escárnio com a opinião pública. O estado tem técnicos qualificados para isso, mas precisamos ser socorridos por uma ONG de Brasília? É brincadeira”, disse o deputado.

Wilker aproveitou para lembrar que espera o estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para o sistema penitenciário, contratada, segundo ele, por R$ 1,76 milhão pela . Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap). A empresa , disse, é alvo de investigação por suspeita de superfaturamento.

Da tribuna da Assembleia, Dermilson criticou a contradição do governo do Amazonas em contratar o MBC para fazer a reforma administrativa da máquina pública. “Quer dizer, então, que essa reforma para conter gasto e enxugar é pagar esse valor? Sinceramente não dá para entender. A Secretária de Estado da Fazenda não possui técnicos qualificados para esse tipo de serviço? O Estado precisa gastar R$ 4 milhões para uma reforma? É gritante uma situação dessa”, criticou.

Dermilson ainda questionou o impacto financeiro que a reforma feita pelo MBC trará para o Amazonas. “O que vai ser economizado? Queremos saber se a educação e saúde vai melhorar. Queremos saber se haverá geração de emprego. O governo precisa nos informar os resultados em números para saber se vale a pena mesmo pagar R$ 4 milhões para o Movimento Brasil Competitivo com o dinheiro que é para saúde”, disse.


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