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Amazonas

Municípios do Amazonas são orientados pela FVS a intensificar vacinação contra a coqueluche

A orientação foi dada a partir de uma nota técnica divulgada nesta semana pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) em meio a alta de casos em todo o Brasil.

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Todos os 62 municípios do Amazonas receberam recomendações para fortalecer a vacinação contra a coqueluche devido ao surto de casos no país. A orientação foi dada a partir de uma nota técnica divulgada nesta semana pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP).

Segundo a nota, é recomendado aos municípios que, além das ações de imunização para o público-alvo formado por crianças de 15 meses a 4 anos de idade, sejam realizadas campanhas com intuito de sensibilizar os pais para levar as crianças aos postos de vacinação e que a vigilância epidemiológica da doença sejam intensificadas.

Além das crianças, a vacina contra a doença é recomendada para gestantes a partir da vigésima semana, profissionais de saúde e parteiras.

De acordo com a FVS-RCP, nos últimos dois anos foram registrados cinco casos de coqueluche no Amazonas, sendo quatro em 2022 e três em 2023. Não há casos confirmados em 2024.

A doença é caracterizada por crises de tosse seca e transmitida principalmente pelo contato direto com gotículas expelidas por tosse, espirro ou fala de uma pessoa infectada.

Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas da coqueluche podem se manifestar em três níveis. No primeiro, o mais leve, os sintomas são parecidos com o de um resfriado:

Mal-estar geral
Corrimento nasal
Tosse seca
Febre baixa

O estágio intermediário, a tosse seca piora e outros sinais aparecem:

Tosse passa de leve e seca para severa e descontrolada
Tosse pode ser tão intensa que pode comprometer a respiração
Crise de tosse pode provocar vômito ou cansaço extremo

Os sinais e sintomas da coqueluche duram entre seis a 10 semanas, podendo durar mais tempo, conforme o quadro clínico e a situação de cada caso.

Surto no país

Em 2024, os números da doença são altos no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, o grande número de casos ocorre principalmente na região sul e sudeste do país.

Em São Paulo, foram registrados 14 casos da doença na capital em 2023. Até junho deste ano, foram confirmados 105 casos.

Na última semana, a morte de um bebê de seis meses pela doença foi confirmada pela no Paraná.

Segundo o Ministério da Saúde, o reforço na vacinação é fundamental para conter a alta dos casos. No ano passado, a cobertura da vacina ficou em 84,11%, abaixo dos 95% que é a meta anual para esse tipo de imunização.


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