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Amazonas registra 921 casos de esporotricose humana, de janeiro a 29 de julho de 2024

A transmissão para humanos ocorre pela implantação do fungo na pele ou mucosa, por meio de contato com espinhos, palha ou lascas de madeira.

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O Grupo de Trabalho (GT) interinstitucional de monitoramento de esporotricose no Amazonas divulga, nesta terça-feira (30/07), o informe epidemiológico de esporotricose humana e animal, uma infecção subcutânea causada por fungos do gênero Sporothrix. O documento está disponível no site da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES), www.fvs.am.gov.br .

No Amazonas, de janeiro até o dia 29 de julho, foram notificados 921 casos de esporotricose humana, sendo 650 confirmados e 150 estão em investigação. Não há óbitos relacionados à doença. Os casos confirmados correspondem a pessoas residentes em Manaus (626), Presidente Figueiredo (15), Barcelos (5), Urucurituba (3) e Careiro (1).

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30/07) pelo Grupo de Trabalho (GT) interinstitucional de monitoramento da doença e disponibilizados no site da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES), www.fvs.am.gov.br.

A esporotricose é uma infecção por fungos do gênero Sporothrix, que vive naturalmente no solo, em cascas de árvores e na vegetação em decomposição, podendo infectar humanos, gatos, cães e outros mamíferos. Os sintomas da esporotricose aparecem após a contaminação do fungo na pele.

O desenvolvimento da lesão inicial é bem similar a uma picada de inseto, podendo evoluir para cura espontânea. Em casos mais graves, por exemplo, quando o fungo afeta os pulmões, podem surgir tosse, falta de ar, dor ao respirar e febre.

Em Manaus, de janeiro a julho, foram notificados 1.702 casos de esporotricose animal, sendo 1.277 confirmados, em tratamento 742. Foram registradas 529 eutanásias/óbitos. A maior quantidade de animais é gatos (97,7%), seguidos de cães (2,3%). Os animais envolvidos são, em maioria (66%), machos.

A transmissão para humanos ocorre pela implantação do fungo na pele ou mucosa, por meio de contato com espinhos, palha ou lascas de madeira que estiveram em contato com vegetais em decomposição contaminados pelo fungo. Em caso de suspeita de esporotricose humana, procurar uma unidade de saúde.

Os animais podem transmitir a doença para humanos e outros animais por meio de arranhadura, mordedura ou lambedura e pelo contato com secreções respiratórias e lesões na pele e mucosas. Em caso de suspeita de esporotricose animal, a orientação é levar o animal ao veterinário, com urgência.

Tratamento

Deve ser realizado sob acompanhamento médico, quando normalmente são utilizadas soluções fungicidas de uso tópico para a pele e antifúngicos sistêmicos de uso oral. A duração do tratamento e elaboração do protocolo devem ser estabelecidos, de preferência, por um médico infectologista e levará em consideração a extensão da doença no paciente.

A principal medida é evitar contato com o fungo. Isso pode ser realizado, segundo Cunha, com o uso de equipamentos de proteção individual, como luvas e mangas longas, para manipulação de matéria orgânica, plantas e vegetações. Outra medida, ainda de acordo com o profissional, é encaminhar de forma rápida animais com lesões suspeitas a atendimento veterinário, em especial os felinos que são a espécie mais acometida pelo fungo.


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