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Brasil

PF prende ex-assessor do Planalto e servidor de inteligência no caso da “Abin paralela”

Quatro prisões já foram realizadas; Investigação aponta ligação de “gabinete do ódio” com espionagem ilegal.

Os quatro presos pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (11) por suposta espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) são um militar do Exército, um agente da PF, um empresário e um ex-assessor da Secretaria de Comunicação Social do governo Bolsonaro.

A PF aponta que ele foi um dos responsáveis por um monitoramento ilegal do então presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia e da então deputada Joice Hasselmann.

O segundo alvo preso é um agente da PF cedido à Abin e que já foi da Casa Civil no governo anterior. O agente também atuou como segurança do então candidato à Presidência Jair Bolsonaro, em 2018. Ele está afastado do cargo desde janeiro, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Um terceiro alvo foi assessor da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência e ⁠alvo da CPI da Covid por supostamente participar de um “gabinete do ódio”.

A PF aponta a ligação entre integrantes da Secom com a chamada “Abin paralela” para criação de perfis fakes e disseminação de informações falsas (fake news) contra desafetos do governo.

O quarto alvo de prisão hoje é um empresário suspeito de disseminar essas fake news, que chegou a ser indiciado pela CPI da Covid.

Um quinto alvo de mandado de prisão está em aberto. Os agentes estão nas ruas de Brasília, Curitiba, Salvador, São Paulo e Juiz de Fora (MG) para cumprir, também, sete buscas e apreensões.

Segundo a PF, o objetivo da operação é desarticular uma organização criminosa responsável por monitorar autoridades públicas de forma ilegal e produzir notícias falsas utilizando os sistemas da Abin.


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