Economia
BC registra vazamento de dados pessoais vinculados a 39.088 chaves Pix sob guarda da 99Pay
Autoridade monetária citou a ocorrência de “falhas pontuais em sistemas da instituição” no período entre 26 de junho a 2 de julho.
O Banco Central (BC) informou, nesta quarta-feira (dia 10), que houve um vazamento de dados pessoais vinculados a 39.088 chaves Pix sob guarda da 99Pay Instituição de Pagamento S/A. A autoridade monetária citou a ocorrência de “falhas pontuais em sistemas dessa instituição” no período entre 26 de junho a 2 de julho.
Ainda de acordo com o BC, não foram expostos dados sensíveis, tais como senhas, informações de movimentações,, saldos ou quaisquer outras informações sob sigilo bancário. A instituição afirmou que as informações vazadas foram de natureza cadastral, “que não permitem movimentação de recursos, nem acesso às contas ou a outras informações financeiras”.
O Banco Central, no entanto, declarou que haverá uma apuração detalhada do incidente, com aplicação de possíveis sanções previstas na regulação vigente. Este foi o sexto comunicado do BC sobre vazamentos de dados referentes a Pix somente neste ano.
Clientes serão notificados
De acordo com o BC, as pessoas que tiveram seus dados cadastrais vazados no incidente são notificadas pelo aplicativo ou pelo internet banking da instituição em que a chave Pix foi cadastrada.
“Nem o BC nem as instituições participantes usarão quaisquer outros meios de comunicação aos usuários afetados, tais como aplicativos de mensagens, chamadas telefônicas, SMS ou e-mail”, alertou o BC.
O que diz a 99Pay
A 99Pay informou, em nota, que “um número reduzido de chaves Pix foram indevidamente acessados em um incidente recente de segurança, já sanado”.
A empresa disse que “já contatou seus usuários afetados, que representam cerca de 0,0003% de sua base, para oferecer esclarecimentos e apoio”. As demais pessoas, disse a 99Pay, que tiveram dados acessados por conta do incidente serão notificadas por meio do app, email ou internet banking da instituição financeira.
“Não foi exposto nenhum dado sensível, como senhas, informações de transações, saldos financeiros ou qualquer outra informação sigilosa bancária, não acarretando, portanto, em perdas financeiras de qualquer tipo”, dizia parte da nota
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