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Amazonas

Mais de 920 mil casos de Covid-19 foram registrados no Amazonas, informa IBGE

No Estado, o percentual de pessoas que foram vacinadas pelo menos uma vez, alcançou 90,8% do total da população com 5 anos ou mais. Sendo mulheres e pessoas de 18 anos ou mais, os grupos que mais foram imunizados

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que com 921 mil casos de Covid-19 registrados, o Amazonas foi a 16ª Unidade da Federação com mais notificações da doença no país. Deste total, 425 mil eram homens e 496 mil mulheres. Proporcionalmente, a doença atingiu 24,1% do total da população do Estado, com 5 anos ou mais de idade. Foram consideradas pessoas que tiveram Covid-19 aquelas que testaram positivo ou receberam diagnóstico médico sem ter tido confirmação por teste. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC/2023), divulgada hoje (24/05).

No Estado, o percentual de pessoas que foram vacinadas pelo menos uma vez, alcançou 90,8% do total da população com 5 anos ou mais. Sendo mulheres e pessoas de 18 anos ou mais, os grupos que mais foram imunizados.

O questionário da pesquisa foi elaborado em parceria com o Ministério da Saúde (MS) e coletado no primeiro trimestre de 2023, com o objetivo de complementar as atividades de vigilância da Covid-19 do Ministério. Os dados divulgados, consideram os moradores a partir de 5 anos ou mais idade. As pessoas foram indagadas sobre vacinação, infecção, sintomas e internação e sintomas persistentes da Covid-19.

O Amazonas totalizou 3,5 milhões de pessoas, de 5 anos ou mais de idade, que se vacinaram pelo menos uma vez contra Covid-19 e ficou na 15a posição entre as Unidades da Federação, com maior quantidade de vacinados na referida faixa etária.

São Paulo (42,7 milhões), Minas Gerais (19,3 milhões) e Rio de Janeiro (15,7 milhões) foram destaque no quantitativo de vacinados, entre 5 anos ou mais de idade. Os Estados com menor número de pessoas vacinadas, com idades de 5 anos ou mais, foram Roraima (442 mil), Acre (748 mil) e Amapá (753 mil).

Entre os Estados do Norte, o Amazonas ficou com a 2a posição com mais vacinados na faixa etária de 5 anos ou mais. Em termos percentuais, enquanto o Brasil vacinou 93,9% da população pelo menos uma única vez, a região Norte vacinou 88,2% e o Amazonas 90,8%.

No Estado, as mulheres foram mais vacinadas (92,4%) que os homens (89,2%). Tanto no Brasil quanto no Amazonas, as pessoas de 18 anos ou mais, foram as mais vacinadas. Amapá e Amazonas, foram os Estados com maior percentual da população vacinada, na região Norte.

Proporcionalmente, Piauí (96,7%), São Paulo (96,4%) e Minas Gerais (95,9%) foram os Estados que mais vacinaram, com pelo menos uma dose. O Amazonas ficou na 18ª posição com 90,8% de vacinados. Roraima (81,6%), Rondônia (85,6%) e Tocantins (86,8%), ficaram com os menores percentuais.

Com relação à situação do domicílio, no Brasil, 96,3% de pessoas de 14 anos ou mais de idade, residentes em áreas urbanas tomaram pelo menos uma dose de algum imunizante contra a Covid-19. Nas áreas rurais esse percentual foi 94,6%. No Amazonas, a maior proporção de vacinados também ocorreu na zona urbana (94,5%), diante de 87,7% na rural.

No Brasil, aos que não tinham tomado todas as doses recomendadas da vacina contra a Covid-19, o que correspondia a 72,7 milhões de indivíduos, ou 38,6% das pessoas de 5 anos ou mais de idade com alguma dose, foi perguntado qual o principal motivo para tal. Dentre as alegações, 29,2% declararam esquecimento ou falta de tempo, sendo essa a mais citada. Em seguida vieram as alegações de “não achar necessário; tomou as doses que gostaria e/ou não confia na vacina” (25,5%). Motivações como “está aguardando ou não completou o intervalo para tomar a próxima dose” e “medo de reação adversa ou teve reação forte em dose anterior” também foram frequentemente, apontadas, por, respectivamente, 17,5% e 16,5% das pessoas desse grupo.

Na região Norte, 30,2% alegaram esquecimento ou falta de tempo e 22,1% não achavam necessário, ou tomaram as doses que gostariam ou não confiavam na vacina.

Maior número de vacinados foi entre pessoas de 18 anos ou mais e com ensino médio completo, no Estado

Considerando o nível de instrução e a faixa etária de 18 anos ou mais, no Amazonas, foi identificado que as pessoas que mais se vacinaram, pelo menos uma vez, foram as com ensino médio completo ou equivalente, perfazendo um total de 1 milhão de pessoas.

Os grupos, com menor quantidade de pessoas que se vacinaram pelo menos uma vez contra a Covid-19, foram os das pessoas sem instrução e menos de 1 ano de estudo (128 mil pessoas) e aquelas com ensino fundamental completo ou equivalente (148 mil pessoas).

Norte apresentou menor percentual de pessoas que tomaram pelo menos uma dose da vacina

Entre as grandes regiões brasileiras, o Norte teve o menor percentual de pessoas que tomaram pelo menos uma dose da vacina contra Covid-19 (88,2%).

Pessoas de 14 anos ou mais ,que mais se vacinaram, estavam na força de trabalho

Entre os vacinados, pelo menos uma vez contra a Covid-19, o Amazonas contabilizou 1,8 milhão de pessoas na força de trabalho e 1,1 milhão fora da força de trabalho. O Estado ficou na 14a posição entre as Unidades da Federação com mais vacinados na força de trabalho.

Percentualmente, no Estado, entre as pessoas na força de trabalho, 94,3% declararam ter se vacinado. Entre aqueles que estavam fora da força de trabalho, 92,3% foram vacinados.

Mulheres foram mais infectadas do que os homens pela Covid-19 no Amazonas

No Amazonas, 24,1% das pessoas de 5 anos ou mais de idade, tiveram COVID-19.Desse total 22,6% eram homens e 25,5% eram mulheres. Distrito Federal (39,3%), Goiás (35,5%) e Rio Grande do Sul (34,9%), foram os Estados com a maior ocorrência da doença. Já Alagoas (13,7%), Sergipe (16,2%) e Maranhão (17,3%) tiveram os menores percentuais de população adoecida pelo vírus.

No Amazonas, mais de 70% das pessoas afirmaram não perceber sintomas da doença após um mês

Na faixa etária de 18 anos, de um total de 1,3 milhão de pessoas no Amazonas, 340 mil (25,3%) disseram perceber a permanência de algum sintoma da Covid-19, após 30 dias do início da doença. Nesse sentido, o Estado ficou na 13a posição entre as Unidades da Federação. O maior retorno ao mesmo questionamento foi identificado nos Estados de São Paulo (3,8 milhões de pessoas), Minas Gerais (1,5 milhões) e Paraná (1 milhão).

Maior parte das pessoas infectadas no Norte disseram não ter sintomas da Covid-19, após 30 dias

Entre as grandes regiões brasileiras, a Norte contabilizou 1,6 milhão pessoas, de 5 anos ou mais de idade, que tiveram ou consideraram que tiveram Covid-19, por permanência de algum sintoma, após 30 dias do início da doença ou surgimento de sintoma após esse período. Já 4 milhões, 935 mil responderam não terem tido permanência de sintomas.

As regiões com maior quantidade de pessoas com a mesma percepção foram a Sudeste (6,7 milhões), a Nordeste (2,9 milhões), a Sul (2,7 milhões), a Centro-Oeste (1,8 milhões).

Na captação das perguntas sobre a quantidade de vezes que cada pessoa acredita ter se infectado por Covid-19, a pesquisa descobriu que, no país, para 68,8 milhões de pessoas que tiveram a doença ou consideraram tê-la desenvolvido, a maioria disse ter tido a doença apenas uma única vez (67,2%), enquanto 31,4% disseram ter se infectado duas vezes ou mais. Essa última resposta foi em maior quantidade nas áreas urbanas (31,9%) do que nas rurais (26,6%). Além disso, Centro-Oeste (35,6%) e Norte (33%) apareceram como as regiões com percentuais mais altos das pessoas que tiveram a doença duas vezes ou mais.

Sobre a PNADC 2023 – Suplemento Covid-19

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, em parceira com o Ministério da Saúde, abordou a temática da Covid-19 na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua, no primeiro trimestre de 2023.

Para isso, foi incluído no questionário da pesquisa, um módulo suplementar de perguntas, aplicado a todos os moradores de 5 anos ou mais de idade do domicílio para a investigação de aspectos relacionados à doença, incluindo a vacinação, a ocorrência da infecção e a persistência de seus sintomas. A aplicação do questionário ocorreu no primeiro trimestre de 2023.

O Covid-19 é uma infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, potencialmente grave, de elevada transmissibilidade e de distribuição global” (Ministério da Saúde).

A orientação para a vacinação contra a Covid-19 e o número de doses recomendadas para cada pessoa variou, ao longo do tempo, conforme a mudança do cenário epidemiológico, o surgimento de novas variantes e a disponibilidade de novos imunizantes, e segundo, também, os grupos prioritários e a população geral por faixa etária. Da mesma forma, como descrito anteriormente, as estratégias e os períodos de vacinação do esquema vacinal foram adaptados em algumas Unidades da Federação e Municípios, possibilitando que, em alguns momentos, houvesse diversidade de tais protocolos no País. Dessa forma, foi perguntado se o morador tinha tomado todas as doses de vacina contra a Covid-19 recomendadas até o momento da entrevista, considerando-se o início do esquema individual prescrito. Novamente, a resposta para esse quesito se baseou na percepção do informante, e não houve necessidade de comprovação, na entrevista, do número de doses de vacinas tomadas.


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