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Amazonas

Amazonas tem o maior índice de famílias que não terão condições de pagar dívidas, aponta CNC

No Estado, 81,5% das famílias estavam endividadas e 49,5% tinham contas com pagamentos atrasados.

Com 21,7%, em abril o Amazonas teve o maior índice entre as unidades da federação de famílias que não terão condições de pagar as dívidas em atraso, de acordo com a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) é apurada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) desde janeiro de 2010.

No Estado, 81,5% das famílias estavam endividadas e 49,5% tinham contas com pagamentos atrasados.

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A fatia de famílias endividadas aumentou em abril, conforme a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada pela CNC. No levantamento, a proporção de famílias endividadas ficou em 78,5% no quarto mês de 2024, acima de março (78,1%) e de abril de 2023 (78,3%). Para a entidade, o aumento do endividamento pode ter sido influenciado por demanda maior de famílias por crédito para aproveitar custo menor com juros.

Entre os endividados, a fatia dos que declararam estar com débitos em atraso ficou em 28,6% em abril, igual a de março, e inferior a de abril de 2023 (29,1%). No entanto, no caso dos inadimplentes que informaram sem condição de quitar débitos, a CNC apurou proporção de 12,1% na pesquisa em abril. Essa parcela é maior do que a de março (12%) e acima de abril do ano passado (11,6%).

O percentual de famílias que relataram ter dívidas a vencer (cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, cheque pré-datado e prestações de carro e casa) foi de 78,5% em abril de 2024, acima do resultado de março e o segundo aumento consecutivo, estando também acima do nível de abril de 2023.

Esse resultado revela maior demanda das famílias por crédito, aproveitando o menor custo com juros. Além de estarem mais endividadas, houve continuação do aumento do percentual de pessoas que se consideram “muito endividadas”, 17,2%, o maior percentual desde janeiro. Esse padrão é corroborado pelo aumento da oferta de crédito, apesar da desaceleração nos últimos meses.

O saldo das operações de crédito para pessoas físicas aumentou 0,3% em fevereiro de 2024, de acordo o Banco Central, enquanto o crescimento acumulado em 12 meses desacelerou de 17,1% em fevereiro do ano passado para 8,5% este ano.


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