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Amazonas

Policiais civis do Amazonas cobram pagamento de data-base; presidente do Sinpol diz que greve não é descartada

Mobilizados em frente à sede do Governo do Amazonas, bairro Compensa 2, zona oeste de Manaus, os agentes cobram o pagamento das reposições salariais dos anos de 2021 a 2024

O presidente do Sindicato dos Funcionários da Policia Civil do Estado do Amazonas (Sinpol-AM), Jaime Lopes, informou na noite desta segunda-feira (06/05) que não está descartada a hipótese dos policiais civis paralisarem as atividades como protesto pela falta de pagamento das datas-bases da categoria.

Mobilizados em frente à sede do Governo do Amazonas, bairro Compensa 2, zona oeste de Manaus, os agentes cobram o pagamento das reposições salariais dos anos de 2021 a 2024.

” Em que pese o entendimento jurisprudencial seja restritivo para as Forças de Segurança Pública, diante do não cumprimento dos direitos das carreiras representadas e o menosprezo pelas representações sindicais, não se descarta uma paralisação como forma de repudiar a maneira que o atual governo tem tratado a Segurança Pública no Amazonas. Contudo, destaco que esta não é a nossa intenção. Para isso, é preciso tão somente que a lei seja cumprida e que os direitos dos policiais deixem de ser suprimidos. Destaca-se que o movimento tem a participação não somente dos representantes da Polícia Civil, mas também, da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e Polícia Penal. Ainda não temos qualquer definição quanto a isso. Porém, uma paralisação não é uma hipótese descartada”, informou o sindicalista.

Jaime esclarece que em determinadas situações, policiais civis estão com atraso na data-base em três, quatro ou cinco exercícios (anos). “Em regra, o índice oficial utilizado para o adimplemento é o IPCA. Nos últimos anos, os acumulados são os seguintes: 2021: 5,52%; 2022:10,79%; 2023: 5,36%; e 2024: 4,14%”, disse Jaime.

O sindicalista ressalta que a categoria também cobra a última parcela do escalonamento, assegurado por meio da LEI 4576/18, que assegurou a adequação salarial dos escrivães e investigadores em 5 parcelas, sendo que uma foi paga imediatamente ainda em 2018, e mais quatro parcelas para os anos de 2019, 2020, 2021 e 2022.

“Caso o governo cumpra paralelamente a quinta e última parcela do escalonamento, para investigadores e escrivães ainda restará 20,29% somente de reposição inflacionária. Para os demais cargos, no que tange à data-base, esse índice aumenta mais ainda, podendo superar 30% de corrosão salarial.

Os agentes das Forças de Segurança dizem que só irão sair do acampamento montado em frente à sede do Governo do Estado após serem recebidos pelo governador Wilson Lima.


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