Brasil
Gasto do governo com penitenciárias federais em 2023 foi o maior dos últimos quatro anos
Custo médio para manter um preso nessas unidades é de cerca de R$ 50 mil por ano, ou seja, uma média de R$ 4.166,00 por mês, quase 3 salários mínimos
Os gastos do governo federal com presídios voltaram a crescer em 2023 e atingiram o maior valor dos últimos quatro anos, de R$ 605,6 milhões.
Esse valor representa uma alta de 59,21% em relação ao registrado em 2022, quando o Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) recebeu R$ 380,4 milhões do governo, de acordo com dados do Portal da Transparência.
Em 2021, a cifra ficou em R$ 544,2 milhões e, em 2020, R$ 412,7 milhões.
As penitenciárias federais começaram a ser construídas em 2006 durante a gestão de Marcio Thomaz Bastos no Ministério da Justiça, para viabilizar a estratégia de isolar os principais chefes de facções criminosas do país.
O custo para construir uma prisão federal de segurança máxima no Brasil é de cerca de R$ 40 milhões.
Atualmente o Brasil possui 5 unidades como essa, que reúnem chefes dos maiores grupos criminosos do país, como, por exemplo, o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho. Nomes como Fernandinho Beira-Mar, Nem da Rocinha e Marcinho VP são mantidos nesses presídios que ficam em quatro diferentes regiões do país.
Uma unidade fica no Sul, em Catanduvas (PR); duas no Centro-Oeste, em Campo Grande (MS) e em Brasília (DF); uma no Nordeste, em Mossoró (RN); e uma na região Norte, em Porto Velho (RO).
O Sudeste é a única região do país onde ainda não há penitenciária administrada pela União.
O custo médio para manter um preso nessas unidades é de cerca de R$ 50 mil por ano, ou seja, uma média de R$ 4.166,00 por mês, quase 3 salários mínimos.
Nesses presídios são adotados períodos prolongados de isolamento.
As informações são da CNN.
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