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Amazonas

Em 2023, Amazonas teve menor geração de empregos desde 2020, auge da pandemia de Covid-19

De acordo com o Novo Caged, o Amazonas perdeu 2.836 vagas de carteira assinada em dezembro de 2023, saldo negativo que não ocorria desde janeiro de 2023.

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Com perda de 2.836 vagas em dezembro de 2023, a economia do Amazonas gerou um saldo de 21.996 empregos com carteira assinada em 2023, o menor número desde 2020, quando teve saldo de 8.781, no auge da pandemia de Covid-19, de acordo com os dados do Novo Caged (Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta terça-feira (30/01) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

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SALDO TOTAL DE 2023/CAGED

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SALDO TOTAL DE DEZEMBRO DE 2023/CAGED

 

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SALDO TOTAL DE 2020/CAGED

De acordo com o Novo Caged, o Amazonas não registrava saldo negativo mensal de empregos desde janeiro de 2023. Em dezembro passado, foram 19.807 desligamentos contra 17.349 admissões. Do saldo de 21.996, 19.055 vagas foram geradas em Manaus, sendo 14.335 para homens e 4.720 para mulheres.

Em 2023, o setor de serviços foi o que gerou mais empregos no Amazonas, com estoque de 229.904 vagas. Em seguida aparecem a indústria e o comércio.

Brasil

O mercado formal de trabalho no País fechou o ano passado com a criação de 1,483 milhão de empregos, considerando contratações menos demissões. O resultado representa queda de 27% em relação ao registrado em 2022, quando os novos postos com carteira assinada atingiram 2,037 milhões, segundo o Caged. Foi a menor geração de empregos desde 2020, no auge dos efeitos da Covid-19.

Em dezembro, mês tradicionalmente negativo para emprego formal devido aos desligamentos de trabalhadores temporários no fim de ano, foram fechadas 430.159 vagas com carteira assinada. No mesmo período de 2022, foram eliminados 431.011 postos, saldo negativo que sobe para 455.544, considerando ajustes, declarações prestadas por empresas fora do prazo.

Segundo o Caged, o emprego com carteira assinada no ano passado foi puxado pelo setor de serviços, que respondeu por 886.256 postos. Os subsetores que mais contrataram foram informação, comunicação, financeiro, imobiliário, atividades administrativas, serviço público e educação e saúde.

O segundo maior crescimento do emprego formal ocorreu no comércio, com um saldo de 276.528 postos, com destaque para o setor varejista, supermercados, minimercados e venda de combustíveis para veículos.


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