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Amazonas

Neoplasias e doenças do aparelho circulatório são as maiores causas de mortes por doenças não transmissíveis no Amazonas, diz FVS

No Amazonas, foram registrados 19.273 óbitos por DCNT no período de 2018 a 2022.

As neoplasias (tumores) e doenças do aparelho circulatório são as maiores causas de óbitos por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Amazonas ao longo dos últimos cinco anos. É o que aponta o ultimo boletim epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas, divulgado nesta segunda-feira (18/12).

No Amazonas, foram registrados 19.273 óbitos por DCNT no período de 2018 a 2022. A taxa de mortalidade prematura (30 a 69 anos) pelos grupos dessas doenças apresentou aumento no período de 2018 a 2021, ano que apresentou maior taxa, com 233,86 óbitos por 100 mil habitantes, com redução em 2022 para 227,98.

Essas doenças são caracterizadas por múltiplas causas e fatores de risco, longos períodos de latência, que é o intervalo entre a exposição a agentes patológicos e início dos sinais e sintomas; além de curso prolongado da doença, origem não infecciosa e associação com deficiência e disfunção.

Com a série histórica dos últimos cinco anos, o boletim visa apresentar o cenário epidemiológico das DCNT para fortalecer o entendimento sobre o assunto que representa um dos principais desafios da saúde pública. Entre as doenças monitoradas estão doenças cardiovasculares, câncer, diabetes mellitus e doenças respiratórias crônicas.

A gerente de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis da FVS-RCP, Tatiana Araújo, acrescenta que os principais fatores de risco dessas doenças incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool, alimentação não saudável e sedentarismo. “A vigilância reúne os dados para compreensão sobre a tendência dessas doenças na população e apoiar no planejamento, execução e avaliação da prevenção e do controle”, disse.

O boletim destaca a elevação da taxa de proporção de óbitos por Doenças do Aparelho Circulatório nos últimos anos e uma pequena redução dos casos de óbito de Neoplasias. Além disso, observa-se proporções mais elevadas de Doenças Respiratórias Crônicas nos anos de 2020 e 2021.

Analisando os óbitos pelas seis primeiras causas das DCNT na população prematura (30 a 69 anos) em 2018 a 2022 do estado do Amazonas, o boletim aponta que a Diabetes Mellitus NE aparece sempre com os maiores números de óbitos, com média anual de 438 óbitos na série de cinco anos, seguida pelo Infarto Agudo do Miocárdio, com média anual de 408 óbitos, e Câncer de Colo de Útero, que acomete somente o público do sexo feminino, se encontra com média de 214 óbitos

O documento está disponível no site da FVS-RCP.


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