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Cota do rio Negro fica estável nas últimas 24 horas, aponta medição do Porto de Manaus nesta sexta-feira (17/11)

O nível das águas permaneceu em 12,96 metros. No ano passado, em 17 de novembro, o rio Negro havia subido 7 centímetros e estava na cota de 18,25 metros.

Estiagem na comunidade do Catalão (AM). (Foto: Cadu Gomes/VPR)

A cota do rio Negro se manteve estável, nas últimas 24 horas, após 8 dias de vazante atípica para o período, de acordo com medição do Porto de Manaus nesta sexta-feira (17/11). O nível das águas permaneceu em 12,96 metros, a apenas 26 centímetros da cota mais baixa já registrada, de 12,70 metros, em 27 de outubro deste ano.

No ano passado, em 17 de novembro, o rio Negro havia subido 7 centímetros e estava na cota de 18,25 metros.

A previsão dos cientistas é de que haverá agravamento dos extremos climáticos no Brasil à medida que o El Niño avança para o pico de sua atividade, em dezembro. Os especialistas preveem que a seca na Amazônia se aprofundará. “A situação está perigosa. A chuva já deveria ter começado na Amazônia Central, mas veio muito fraca. Teremos o prolongamento e acentuação da seca no Norte. Também no Nordeste, já há sinais de que a chuva vai atrasar, e haverá seca. Estamos avisando há meses, o cenário só piora. Os governos já deveriam estar preparados”, disse José Marengo, coordenador-geral de Pesquisa e Modelagem do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

A seca já encerrou no Rio Solimões, na fronteira do Peru com o Amazonas, em Tabatinga. O Rio Amazonas começou a subir no último dia 30, de acordo com a medição diária do Serviço Geológico do Brasil (SGB), em Itacoatiara (AM).


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