Brasil
Dieese aponta que 73% dos reajustes salariais de julho na Região Norte foram maiores que INPC; menor índice entre as regiões
O percentual é o menor entre as regiões do País. Por região, ficaram acima da inflação 80% dos resultados do Sudeste, cerca de 75% dos reajustes no Centro-Oeste e Sul e em 67,4% das negociações no Nordeste.
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) informou, em boletim, que 73% das negociações de reajustes salariais na Região Norte referentes à data-base de julho alcançaram resultados acima da inflação definida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O percentual é o menor entre as regiões do País. De acordo com o Dieese, 89,1% de 165 negociações de reajustes salariais no País referentes à data-base de julho alcançaram resultados acima do INPC. Por região, ficaram acima da inflação 80% dos resultados do Sudeste, cerca de 75% dos reajustes no Centro-Oeste e Sul e em 67,4% das negociações no Nordeste.
Ainda no recorte geográfico, os maiores pisos salariais médios e medianos negociados de janeiro a julho de 2023 são os do Sul (respectivamente R$ 1.679,15 e R$ 1.638,00); e os menores, os da região Nordeste (respectivamente R$ 1.478,98 e R$ 1.360,00).
De acordo com a entidade, outros 10,3% dos reajustes no País ficaram em linha com o índice inflacionário e somente uma negociação (0,6%) ficou abaixo do índice. O boletim afirma que o desempenho das negociações “é parecido com o observado nas duas datas-bases anteriores”.
“Chama atenção o contraste com o desempenho de julho de 2022, quando o porcentual de negociações com reajustes abaixo da inflação foi de 66,5%”, pontua a entidade.
Entre os setores, as negociações com maiores aumentos reais foram na indústria (82,6%) e no setor de serviços (79,3%). Também houve aumento real no comércio (53,5%).
A análise foi feita com dados inseridos no Sistema Mediador, do Ministério do Trabalho e Emprego, até 10 de agosto.
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